A Chegada do Segundo Pet: Como é Ter Dois Cães em Apartamento

E quando bate a vontade de ter mais um pet?
Aqui em casa foi assim. Primeiro veio a Luna, e uns 2 anos depois sentimos a necessidade de aumentar a família. A essa altura, já havíamos entendido como é ter um pet em apartamento, então não pesquisamos mais sobre raça — poderia ser qualquer cachorro, desde que fosse de pequeno porte e filhote, para a adaptação com a Luna ser mais fácil.

E assim, depois de meses procurando, a Maya veio completar a família.
Ela chegou em uma segunda-feira, às 11h da noite! Um conhecido tinha pego ela como surpresa para a mãe — mas a mãe não gostou nada da ideia e disse que não a queria. Ele estava desesperado tentando encontrar um lar para a Maya, pois já tinha outros animais em casa.

💡 E aqui vai um alerta importante: animais são fofinhos, sim, mas não são presente. Muito menos objeto. Claro, se você sabe que a pessoa quer muito um bichinho, tudo bem. Mas, do contrário, pense que estamos falando de uma vida, que exige cuidados, tempo, afeto e responsabilidade.

Infelizmente, a Maya chegou muito novinha pra nós — apenas 30 dias de vida, sem nenhuma vacina. Dá uma dó, né? Foi separada cedo demais da sua matilha. Chegou em casa com fome e devorando ração seca, o que nos surpreendeu bastante! A Luna, quando chegou, era mais velha e ainda comia ração amolecida.

Sem saber o histórico da Maya, decidimos começar do zero. No dia seguinte pela manhã, lá estávamos nós no veterinário. Apesar da chegada complicada, ela estava bem de saúde, e agora sim recebendo muito carinho, atenção e cuidado.

A adaptação com a Luna

A adaptação da Maya com a Luna… foi meio a meio, rs. A Luna sempre foi sociável com outros animais, mas não foi fácil pra ela dividir brinquedos, espaço e, principalmente, a atenção da gente. Nunca rolou uma briga feia, mas tivemos que agir com calma, respeitando o tempo das duas.

Pesquisamos bastante, buscamos dicas de adestradores e veterinários e aplicamos as recomendações mais confiáveis que encontramos para tornar essa adaptação tranquila:

• Supervisão constante nos primeiros dias

• Reforço positivo para as duas

• Cada uma com seu espaço, comedouro, brinquedos e caminha

• Momentos de atenção individual com cada uma

Foi cansativo no início, mas hoje, ver as duas juntas, se respeitando (e sempre brincando!), mostra que valeu a pena. 💛 Uma não vive sem a outra!

O mais importante nesse processo de adaptação é ter paciência! Um filhote por si só já demanda muita adaptação, e o pet mais velho precisa de atenção redobrada para entender que o novo pet não é uma ameaça, e veio para aumentar a matilha!

Pensando em ter um segundo pet?

Se você está aí sentindo essa vontade crescer, pense com carinho e responsabilidade. Ter um segundo pet é duplicar o amor, mas também duplicar os cuidados, os gastos e o tempo dedicado. Em contrapartida, você ganha duas companhias incríveis e uma convivência cheia de aprendizados.

Você já viveu essa experiência de ter um segundo pet? Ou está pensando nisso? Me conta aqui nos comentários — vou adorar trocar experiências e ajudar no que puder 🐾

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